Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 18 de 18
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 40: e200210, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1448229

RESUMO

Objective: Cancer illness is a stressful event that affects children's quality of life. This study verified the association between coping and quality of life in 13 children with cancer (6 to 12 years old) from a public hospital in the Southeastern region of the country. Methods: The participants answered the Hospitalization Coping Scale and Pediatric Quality of Life 3.0 (Cancer Module). Descriptive and inferential statistical analyses were applied. A high average of adaptive coping and coping behaviors, such as talking, playing, and taking medicine, were observed. Results: The results suggest a potential positive correlation between quality of life related to the domain nausea, which also showed high scores, and adaptive coping, demonstrating children's difficulty in dealing with nausea, even after using adaptive coping strategies, and this domain was significant in reducing the quality of life perceived. Conclusion: Understanding coping and qualitywww of life may steer intervention in Pediatric Oncology.


Objetivo: O adoecimento por câncer é um evento estressor que afeta a qualidade de vida das crianças. Este estudo verificou associações entre coping e qualidade de vida em 13 crianças com câncer (6 a 12 anos), atendidas em um hospital público da região sudeste do país. Método: Os participantes responderam a Escala de Coping da Hospitalização e Pediatric Quality of Life 3.0 (Cancer Module). Análises estatísticas descritivas e inferenciais foram aplicadas. Médias elevadas de coping adaptativo e de comportamentos de coping, como conversar, brincar e tomar remédio, foram verificadas. Resultados: Os resultados sugerem uma possível correlação positiva entre qualidade de vida relacionada ao domínio "enjoo", que também apresentou escores altos, e coping adaptativo, demonstrando a dificuldade das crianças para lidarem com náuseas, mesmo usando estratégias de coping adaptativo, sendo esse domínio significativo na diminuição da qualidade de vida percebida. Conclusão: Foi concluído que a compreensão do coping e da qualidade de vida pode direcionar a assistência psicológica em Oncologia Pediátrica.


Assuntos
Qualidade de Vida , Adaptação Psicológica , Criança , Hospitalização , Neoplasias
2.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e13562022, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443085

RESUMO

A hospitalização é um estressor para crianças e seus familiares que pode afetar os desfechos em saúde, dependendo da forma como elas enfrentam a situação. Este estudo analisou como crianças lidam com indicadores de estresse fisiológico e psicológico relacionados à hospitalização. Participaram 20 crianças com cinco anos de idade em média, a maioria internadas por doenças crônicas, em um hospital público de Cuiabá/MT. Foram aplicados individualmente na briquedoteca: a) Índice de cortisol salivar matutino e vespertino, para medida de estresse fisiológico; b) Roteiro de entrevista sobre doença e hospitalização ­ versão criança; e c) Escala de Coping da Hospitalização (COPE-H). O cortisol salivar estava acima do indicado em quatro crianças. Mais da metade da amostra relatou ter dificuldades causadas pela doença para realizar diversas atividades; sendo mais aversivos os procedimentos médicos invasivos. Apresentaram também respostas de estresse psicológico, com coping de desengajamento involuntário e voluntário dentro da média de idade. Relataram estratégias adaptativas para lidar com a hospitalização, como assistir TV, conversar, tomar remédio e, especialmente, brincar, avaliado como redutor do estresse por quase metade das crianças. Contudo, metade da amostra apresentou um padrão de coping mal adaptativo da hospitalização abaixo do esperado para a idade. Não houve correlações significativas entre o índice de cortisol salivar e o coping. Coerentemente com a literatura da área sobre as limitações impostas pela hospitalização e as consequências psicossociais para a criança e o familiar cuidador, os resultados indicam a importância de intervenções no coping da hospitalização para essa população nessa faixa etária.


Hospitalization is stressful for children and their families that can affect health outcomes, depending on how they face the situation. This study analyzed how children deal with indicators of physiological and psychological stress related to hospitalization. Participants were 20 children aged five years old, most of them hospitalized for chronic diseases, in a public hospital in Cuiabá, MT. The following were applied individually in the playroom library: a) Morning and late afternoon salivary cortisol index to measure physiological stress; b) Interview script on illness and hospitalization - child version; and c) Hospitalization Coping Scale (COPE-H). Salivary cortisol was above that indicated in four children. More than half of the sample reported having difficulties caused by the disease to perform several activities; invasive medical procedures are more aversive. They also presented psychological stress responses, with coping of involuntary and voluntary disengagement within the mean age. They reported adaptive strategies to deal with hospitalization, such as watching TV, talking, taking medication and, especially, playing, evaluated as a stress reducer by almost half of the children. However, half of the sample presented a poorly adaptive coping pattern of hospitalization below that expected for their age. There were no significant correlations between salivary cortisol index and coping. Consistent with the literature of the area on the limitations imposed by hospitalization and psychosocial consequences for the child and the caregiving family, the results indicate the importance of interventions in the coping of hospitalization for this population in this age group.

3.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 12(1): 76-94, jan-abr.2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1337737

RESUMO

A obesidade é uma doença crônica de origem multicausal e demanda tratamento multidisciplinar. Ter uma doença crônica pode acarretar diversos estressores, especialmente em adolescentes, e o uso de estratégias de coping pode contribuir para o manejo da adversidade. O estudo investigou o coping em adolescentes com excesso de peso. Para tanto, foram entrevistados 14 adolescentes com idades entre 11 e 17 anos (M = 14,77), que compuseram a amostra. Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico e Questionário de Resposta ao Estresse ­ excesso de peso (RSQ) e os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. A presença do excesso de peso desde a infância indica maior respostas ao estresse. O uso de estratégias de coping adaptativas foi identificado, contribuindo para melhor ajuste dos adolescentes frente ao excesso de peso. A pesquisa permitiu a ampliação do conhecimento sobre mecanismos do coping relacionados ao excesso de peso em adolescentes.


Obesity is a chronic disease of multicausal origin and demands multidisciplinary treatment. Having a chronic disease can lead to several stressors, especially in adolescence, and the use of coping strategies can contribute to the management of adversity. The study investigated coping in adolescents with excess weight. 14 adolescents aged 11 to 17 years (M = 14.77) composed the sample. The instruments used were: Sociodemographic Questionnaire and Stress Response Questionnaire - overweight (RSQ) and the data were analyzed using descriptive statistics. The presence of overweight since childhood indicates greater responses to stress. The use of adaptive coping strategies was identified, contributing to a better fit of adolescents in relation to overweight. The research allowed the expansion of knowledge about coping mechanisms related to overweight in adolescents.


La obesidad es una enfermedad crónica de origen multicausal y requiere tratamiento multidisciplinario. Tener una enfermedad crónica puede provocar varios factores estresantes, especialmente en la adolescencia, y el uso de estrategias de afrontamiento puede contribuir al manejo de la adversidad. El estudio investigó el afrontamiento en adolescentes con exceso de peso. 14 adolescentes de 11 a 17 años (M = 14.77) compusieron la muestra. Cuestionario sociodemográfico y cuestionario de respuesta al estrés: el sobrepeso (RSQ) y los datos se analizaron mediante estadística descriptiva. La presencia de sobrepeso desde la infancia indica mayores respuestas al estrés. Se identificó el uso de estrategias adaptativas de afrontamiento, lo que contribuye a una mejor adaptación de los adolescentes en relación con el sobrepeso. La investigación permitió la expansión del conocimiento sobre los mecanismos de afrontamiento relacionados con el sobrepeso en adolescentes.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adaptação Psicológica , Psicologia do Desenvolvimento , Obesidade
4.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 38: e190168, 2021. tab
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1133867

RESUMO

Sickle cell anemia represents an aversive context, placing the family in a situation of vulnerability. This study investigated the psychological impact of sickle cell anemia on family caregivers of children and adolescents with this disease. A research with a quantitative approach followed by a survey was carried out, with a non-probabilistic sample of 100 caregivers who answered the instruments for measuring family functioning, disease-related stress, coping, anxiety, and depression. Clinical and sociodemographic characteristics were obtained from medical records and specific protocols. Caregivers of children with late diagnosis presented high disengaged coping scores, and minimum depression; early diagnosis was associated with mild depression. Family functioning domain scores were lower in families with younger children. Regression analyses showed that primary control coping indicates lower depression scores, and involuntaryengagement is a predictor of depression/anxiety. This study contributes to the understanding of the relationship between psychological, clinical, and sociodemographic variables in the context of sickle cell anemia.


A anemia falciforme representa uma condição aversiva, que pode colocar a família em situação de vulnerabilidade. Esse estudo investigou o impacto psicológico da anemia falciforme sobre cuidadores familiares de crianças e adolescentes com a doença. Realizou-se uma pesquisa de abordagem quantitativa e de levantamento, com amostra não probabilística de 100 cuidadores, os quais responderam aos instrumentos sobre funcionamento familiar, estresse, coping, ansiedade e depressão. Características clínicas e sociodemográficas foram obtidas em prontuários médicos e protocolos específicos. Cuidadores de crianças com diagnóstico tardio apresentaram maior escore de coping desengajado e depressão mínima; o diagnóstico precoce se associou com depressão leve. Escores do funcionamento familiar foram mais baixos em famílias com crianças menores. Análises de regressão mostraram que coping de controle primário diminui escores de depressão e que engajamento involuntário prediz aumento de depressão/ansiedade. Esse estudo contribui para a compreensão da relação entre variáveis psicológicas, clínicas e sociodemográficas no contexto da anemia falciforme.


Assuntos
Adaptação Psicológica , Impacto Psicossocial , Ajustamento Emocional , Anemia Falciforme
5.
Psico (Porto Alegre) ; 52(1): 34179, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282711

RESUMO

Com o objetivo de analisar as relações entre otimismo e ganho percebido em cuidadores de crianças com câncer, constituiu-se uma amostra de conveniência de 60 cuidadores, com média de idade de 36,5 anos (DP=9,17), 81,7% de mulheres, em um hospital de referência. Utilizaram-se os instrumentos: Teste de Orientação da Vida, Inventário de Desenvolvimento Pós-Traumático, e questionário sociodemográfico e clínico. Após análise estatística descritiva e inferencial, verificou-se correlação positiva entre otimismo e ganho percebido (percepção de recursos e competências pessoais). Otimismo e ganho percebido também se associaram às variáveis clínicas e sociodemográficas: cuidadores casados e com crianças fora de quimioterapia referiram maior ganho percebido; e cuidadores cujos filhos tinham mais tempo de tratamento, se mostraram mais otimistas e com maior ganho percebido. Conclui-se que características individuais e clínicas devem ser consideradas em intervenções com foco na ressignificação da experiência de ter um filho com câncer e o crescimento frente à adversidade.


In order to analyze the relationship between optimism and benefit finding in caregivers of children with cancer, a convenience sample with 60 caregivers was made up, with an average age of 36.5 (DP=9.17), 81.7 women, in a referral hospital. The tools used were: Life Orientation Test, Post-traumatic Growth Inventory and socio-demographic and clinical questionnaire. After the descriptive and inferential statistical analysis, the positive correlation between optimism and benefit finding (perception of resources and personal skills) was observed. Optimism and benefit finding were also associated with clinical and socio-demographic variables: married caregivers and with children without chemotherapy reported greater benefit finding; and caregivers whose children had a longer treatment period turned out to be more optimistic and with greater benefit finding. It is concluded that individual and clinical characteristics should be considered in interventions focused on reframing the experience of having a child with cancer and the growth face to adversities.


Para analizar la relación entre optimismo y crecimiento psicológico postraumático en los cuidadores de niños con cáncer, se constituyó una muestra de conveniencia de 60 cuidadores, con una edad media de 36,5 años (DE = 9,17), 81,7 % de mujeres, en un hospital de referencia. Los instrumentos utilizados fueron: Life Orientation Test, Posttraumatic Growth Inventory y cuestionario sociodemográfico y clínico. Tras el análisis estadístico descriptivo e inferencial, se constató una correlación positiva entre el optimismo y la ganancia percibida (Percepción de recursos y habilidades personales). El optimismo y la ganancia percibida también se asociaron con variables clínicas y sociodemográficas: los cuidadores casados y los niños sin quimioterapia reportaron una mayor ganancia percibida; y los cuidadores cuyos hijos tuvieron más tiempo de tratamiento, fueron más optimistas y percibieron una mayor ganancia. Se concluye que las características individuales y clínicas deben ser consideradas en intervenciones enfocadas a replantear la experiencia de tener un hijo con cáncer y crecimiento ante la adversidad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Cuidadores , Otimismo , Neoplasias
6.
Psicol. teor. prát ; 19(2): 164-176, ago. 2017. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-895898

RESUMO

O diagnóstico de câncer representa um impacto significativo tanto para os pacientes quanto para suas famílias, na medida em que estressores potenciais os colocam em uma situação de vulnerabilidade. Com o objetivo de analisar o impacto psicossocial do diagnóstico de câncer, este estudo teve como participantes 12 crianças, com idade entre 6 e 12 anos (M = 8,75; DP = 2,05), de um hospital na Grande Vitória, no Espírito Santo, e seus cuidadores. Foram avaliados o enfrentamento da hospitalização (Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização/AEH) e o risco psicossocial (Psychosocial Assessment Tool/PAT). Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos pela consulta ao prontuário. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva. O risco psicossocial apresentou classificação clínica. Sobre o enfrentamento, foram verificadas estratégias adaptativas, como distração e suporte social, assim como estratégias menos adaptativas, como ruminação. Este estudo contribui para a área do coping pediátrico e indica possíveis focos de intervenção psicológica.


The diagnosis of cancer has a significant impact on both patients and their families, as potential stressors put them in a situation of vulnerability. With the purpose of analyzing the psychosocial impact of childhood cancer diagnosis this research was attended by 12 children, aged from 6 to 12 years (M = 8.75, SD = 2.05), and theirs caregivers, in a hospital in Grande Vitória, in Espirito Santo, Brazil. The coping with the hospitalization (Coping with Hospitalization Scale) and psychosocial risk (Psychosocial Assessment Tool / PAT) were evaluated. Social-demographic and clinical variables were evaluated (medical records). Data were submitted to descriptive statistical analysis. The family presented clinical psychosocial risk. About coping, adaptive strategies were verified, as distraction and social support and also less adaptive strategies, as rumination. This study presents contributions to children coping and indicates possible sources of psychological intervention.


El diagnóstico de cáncer es un impacto significativo tanto para los pacientes como para su familia, en la medida en que los factores estresantes potenciales los pusieron en una situación vulnerable. Con el objetivo de analizar el impacto del diagnóstico del cáncer la presente investigación tuvo como participantes a 12 niños, de edades comprendidas entre los 6 y 12 años (M = 8,75; DP= 2,05), en un hospital en la Grande Vitória/ES. Se evaluó, el momento del diagnóstico, el enfrentamiento a la hospitalización (AEH); riesgo psicosocial (Psychosocial Assessment Tool/PAT); y variables sociodemográficas y clínicas (Ficha Médica). Datos fueron sometidos a análisis de estadística descriptiva. El riesgo psicosocial se mostró elevado durante el periodo evaluado. Sobre el enfrentamiento, fueron verificadas estrategias adaptativas (distracción, apoyo social), así como estrategias menos adaptativas (rumia). Este estudio presenta contribuciones para el área del coping pediátrico e indica posibles focos de intervención psicológica.


Assuntos
Humanos , Criança , Criança , Oncologia , Efeitos Antropogênicos
7.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(4): 627-639, out.-dez. 2015. tab, graf
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64721

RESUMO

A hospitalização afeta o comportamento infantil, sendo mediada pelas estratégias de enfrentamento (coping) da criança. O objetivo deste estudo foi descrever as estratégias de enfrentamento de crianças com câncer para lidar com a hospitalização, analisando a importância da Classe Hospitalar. Participaram do estudo 18 crianças com câncer (6 a 12 anos), avaliadas pelo Instrumento Informatizado de Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização. Os pais responderam ao Child Behavior Checklist (6-18 anos). Os comportamentos mais referidos foram: brincar, conversar, assistir TV, tomar remédio, estudar, sentir raiva e fazer chantagem; e as famílias decoping mais identificadas foram ruminação e distração. As crianças destacaram a importância da Classe Hospitalar para a continuidade da aprendizagem e da escolaridade. O padrão de coping revelou comportamentos e estratégias favoráveis ao enfrentamento da hospitalização durante o período na Classe Hospitalar, indicando possíveis benefícios desta para a criança em tratamento contra o câncer.(AU)


Hospitalization affects children's behavior, and it is dealt with through children's coping strategies. This study aims to describe the hospitalization coping strategies adopted by children with cancer, analyzing the importance of the Hospital Class. Eighteen (18) children with cancer, aged between 6 and 12, participated in the study. The children were evaluated using the Computerized Instrument for Assessing Hospitalization Coping Strategies and their parents responded to the Child Behavior Checklist (6-18 years). The most common behaviors referred to were playing, talking, watching TV, taking medication, studying, feeling angry, and blackmailing. The most common strategies identified were rumination and distraction. The children highlighted the importance of the Hospital Class as a way to continue their learning process and education. The sample's coping patterns revealed behaviors and strategies that were favorable to coping with hospitalization during the Hospital Class period, which indicated possible benefits for children undergoing cancer treatment.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança Hospitalizada , Criança , Neoplasias
8.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(4): 627-639, Oct.-Dec. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-764147

RESUMO

A hospitalização afeta o comportamento infantil, sendo mediada pelas estratégias de enfrentamento (coping) da criança. O objetivo deste estudo foi descrever as estratégias de enfrentamento de crianças com câncer para lidar com a hospitalização, analisando a importância da Classe Hospitalar. Participaram do estudo 18 crianças com câncer (6 a 12 anos), avaliadas pelo Instrumento Informatizado de Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização. Os pais responderam ao Child Behavior Checklist (6-18 anos). Os comportamentos mais referidos foram: brincar, conversar, assistir TV, tomar remédio, estudar, sentir raiva e fazer chantagem; e as famílias decoping mais identificadas foram ruminação e distração. As crianças destacaram a importância da Classe Hospitalar para a continuidade da aprendizagem e da escolaridade. O padrão de coping revelou comportamentos e estratégias favoráveis ao enfrentamento da hospitalização durante o período na Classe Hospitalar, indicando possíveis benefícios desta para a criança em tratamento contra o câncer.


Hospitalization affects children's behavior, and it is dealt with through children's coping strategies. This study aims to describe the hospitalization coping strategies adopted by children with cancer, analyzing the importance of the Hospital Class. Eighteen (18) children with cancer, aged between 6 and 12, participated in the study. The children were evaluated using the Computerized Instrument for Assessing Hospitalization Coping Strategies and their parents responded to the Child Behavior Checklist (6-18 years). The most common behaviors referred to were playing, talking, watching TV, taking medication, studying, feeling angry, and blackmailing. The most common strategies identified were rumination and distraction. The children highlighted the importance of the Hospital Class as a way to continue their learning process and education. The sample's coping patterns revealed behaviors and strategies that were favorable to coping with hospitalization during the Hospital Class period, which indicated possible benefits for children undergoing cancer treatment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança , Criança Hospitalizada , Neoplasias
9.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 331-341, Apr-Jun/2015. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64515

RESUMO

A criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização.(AU)


Child hospitalization needs to cope with the stressors that cause anxiety and suffering. Aiming at describing the coping behaviors of hospitalized children and their relationships to age, sex and the reason for hospitalization, 148 responses of children aged 6-12 were analyzed (M = 9.5 years old) to the Coping with Hospitalization Scale, from an integrated database. The results were analyzed by descriptive and inferential statistics. Taking some medicine, talking, watching television, praying and playing were the most referred to behaviors. There was a correlation between the coping behaviors and the differences caused by the hospitalization reason. Girls tend to sing more, and demonstrated more crying, sorrow and fear than boys. There were no differences as to age, but persuasion behavior decreases in older children. We suggest that sex, hospitalization reason and age have to be considered in interventions on coping with hospitalization.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança Hospitalizada , Hospitalização , Conflito Psicológico , Personalidade
10.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 331-341, Apr-Jun/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-745894

RESUMO

A criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização.


Child hospitalization needs to cope with the stressors that cause anxiety and suffering. Aiming at describing the coping behaviors of hospitalized children and their relationships to age, sex and the reason for hospitalization, 148 responses of children aged 6-12 were analyzed (M = 9.5 years old) to the Coping with Hospitalization Scale, from an integrated database. The results were analyzed by descriptive and inferential statistics. Taking some medicine, talking, watching television, praying and playing were the most referred to behaviors. There was a correlation between the coping behaviors and the differences caused by the hospitalization reason. Girls tend to sing more, and demonstrated more crying, sorrow and fear than boys. There were no differences as to age, but persuasion behavior decreases in older children. We suggest that sex, hospitalization reason and age have to be considered in interventions on coping with hospitalization.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança Hospitalizada , Conflito Psicológico , Hospitalização , Personalidade
11.
Psicol. teor. pesqui ; 26(3): 445-454, jul.-set. 2010. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-55127

RESUMO

A avaliação de estratégias de enfrentamento é um recurso importante na elaboração de técnicas de intervenção adequadas à minimização do impacto psicológico do câncer infantil. Foram avaliados os efeitos comportamentais de um programa de intervenção psicológica lúdica em 12 crianças com câncer, de 7 a 12 anos, internadas em hospital público infantil. Utilizou-se o Instrumento Informatizado de Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização (AEHcomp) em dois grupos: G1, submetido à intervenção psicológica lúdica centrada no enfrentamento e G2, submetido ao brincar livre tradicional. Na comparação intergrupos, não houve diferenças significativas nos comportamentos facilitadores e não-facilitadores avaliados no pré e pós-teste. Na comparação intragrupo, G1 diminuiu significativamente os comportamentos não-facilitadores no pós-teste, sugerindo possível efeito positivo do programa de intervenção centrado no problema.(AU)


The assessment of coping strategies is an important resource for the development of intervention techniques to minimize the psychological impact of childhood cancer. Behavioral effects of a recreational psychological intervention program were evaluated among 12 children with cancer, aged from 7 to 12 years old and hospitalized in a public pediatric hospital. The Computer Assessment Instrument of Coping to Hospitalization (AEHcomp) was used with two groups: G1, submitted to the recreational psychological intervention focused on coping, and G2, submitted to the traditional free play. The between-groups comparison demonstrated no significant difference for facilitating and non-facilitating behaviors during the pre and the posttest. The intra-group comparison showed a significant decrease in non-facilitating behaviors during the post-test, suggesting a possible positive effect of the recreational intervention program focused on coping.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Psicologia da Criança , Hospitalização , Enfermagem Oncológica , Recreação
12.
Psicol. teor. pesqui ; 26(3): 445-454, jul.-set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-569293

RESUMO

A avaliação de estratégias de enfrentamento é um recurso importante na elaboração de técnicas de intervenção adequadas à minimização do impacto psicológico do câncer infantil. Foram avaliados os efeitos comportamentais de um programa de intervenção psicológica lúdica em 12 crianças com câncer, de 7 a 12 anos, internadas em hospital público infantil. Utilizou-se o Instrumento Informatizado de Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização (AEHcomp) em dois grupos: G1, submetido à intervenção psicológica lúdica centrada no enfrentamento e G2, submetido ao brincar livre tradicional. Na comparação intergrupos, não houve diferenças significativas nos comportamentos facilitadores e não-facilitadores avaliados no pré e pós-teste. Na comparação intragrupo, G1 diminuiu significativamente os comportamentos não-facilitadores no pós-teste, sugerindo possível efeito positivo do programa de intervenção centrado no problema.


The assessment of coping strategies is an important resource for the development of intervention techniques to minimize the psychological impact of childhood cancer. Behavioral effects of a recreational psychological intervention program were evaluated among 12 children with cancer, aged from 7 to 12 years old and hospitalized in a public pediatric hospital. The Computer Assessment Instrument of Coping to Hospitalization (AEHcomp) was used with two groups: G1, submitted to the recreational psychological intervention focused on coping, and G2, submitted to the traditional free play. The between-groups comparison demonstrated no significant difference for facilitating and non-facilitating behaviors during the pre and the posttest. The intra-group comparison showed a significant decrease in non-facilitating behaviors during the post-test, suggesting a possible positive effect of the recreational intervention program focused on coping.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Psicologia da Criança , Hospitalização , Enfermagem Oncológica , Recreação
13.
Interaçao psicol ; 10(1): 157-167, jan.-jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-489267

RESUMO

A linguagem tem um papel central na vida humana, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. Entre as formas de avaliar o comportamento linguistico infantil, as narrativas têm sido empregadas por meio de atividades como descrever figuras e recontar histórias. A avaliação feita por procedimento assistido em que o avaliador auxilia a criança, após uma fase inicial sem ajuda, testando sem auxílio novamente ao final, tem se mostrado apropriada. Investigando este procedimento, esta pesquisa avaliou a narrativa de 10 crianças de ambos os sexos, com idade entre 5 e 7 anos, frequentando uma pré-escola pública de Vitória/ES. Foi utilizado um instrumento de avaliação e intervenção assistida da narrativa, o qual avalia aspectos da narração de histórias, por meio de 2 livros de histórias, com desenhos coloridos. Todas as crianças melhoraram a produtividade da história 1 para a história 2 em pelo menos um dos aspectos avaliados. Sobre os componentes, idéias e linguagem e estrutura da narrativa, destacam-se os componentes informação sobre as personagens (90 por cento) e complexidade do vocabulário (80 por cento)pelo percentual de melhora igual ou superior a 80 por cento. O instrumento mostrou-se adequado à avaliação da narrativa infantil, envolvendo a criança durante a aplicação


Language plays a key role in human life, contributing to the development of cognitive and social skills. Among the forms of evaluating the child linguistic behavior, the narratives have been used through activities such as describing illustrations and retelling stories. The evaluation, done by dynamic assessment – including help from the examiner during the process – has proved to be appropriate. Investigating this procedure, this research tested the application of dynamic testing of the narrative in 10 children of both genders, with age between 5 and 7 years, attending to a public preschool of Vitoria/ES. The instrument used evaluates aspects of the narration of stories, using two story books, with colored ilustrations. All the children improved the productivity of the story between the first and second story in at least one of the aspects evaluated. The components “Information about the characters” (90%) and “Complexity of the Vocabulary” (80%) presented an increase of 80% or more. The instrument was proved to be appropriate to the evaluation of the narrative of the children, motivating the child to participate.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Desenvolvimento da Linguagem , Narração , Psicologia da Criança/métodos
14.
Interação psicol ; 10(1): 157-167, jan.-jun. 2006. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-33652

RESUMO

A linguagem tem um papel central na vida humana, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. Entre as formas de avaliar o comportamento linguistico infantil, as narrativas têm sido empregadas por meio de atividades como descrever figuras e recontar histórias. A avaliação feita por procedimento assistido em que o avaliador auxilia a criança, após uma fase inicial sem ajuda, testando sem auxílio novamente ao final, tem se mostrado apropriada. Investigando este procedimento, esta pesquisa avaliou a narrativa de 10 crianças de ambos os sexos, com idade entre 5 e 7 anos, frequentando uma pré-escola pública de Vitória/ES. Foi utilizado um instrumento de avaliação e intervenção assistida da narrativa, o qual avalia aspectos da narração de histórias, por meio de 2 livros de histórias, com desenhos coloridos. Todas as crianças melhoraram a produtividade da história 1 para a história 2 em pelo menos um dos aspectos avaliados. Sobre os componentes, idéias e linguagem e estrutura da narrativa, destacam-se os componentes informação sobre as personagens (90 por cento) e complexidade do vocabulário (80 por cento)pelo percentual de melhora igual ou superior a 80 por cento. O instrumento mostrou-se adequado à avaliação da narrativa infantil, envolvendo a criança durante a aplicação(AU)


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Feminino , Desenvolvimento da Linguagem , Narração , Psicologia da Criança/métodos
15.
Estud. psicol. (Campinas) ; 21(3): 193-202, set.-dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-25941

RESUMO

A criança com câncer precisa se adaptar à hospitalização, utilizando estratégias de enfrentamento adequadas a fim de minimizar os efeitos negativos. Visando à elaboração de um instrumento de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização, 28 crianças, de 6 a 12 anos, inscritas no serviço de oncologia de um hospital público de Vitória, ES, foram submetidas à aplicação do instrumento: Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização, com 41 pranchas ilustradas, divididas nos conjuntos: A: Enfrentamento da hospitalização, e B: Brincar no hospital. Os resultados referentes à adequação do instrumento mostraram um percentual de 88,4


e 94,6


de adequação das pranchas do Conjunto A e do Conjunto B, respectivamente. Os resultados das respostas ao instrumento indicaram um padrão de respostas de enfrentamento mais facilitador (brincar, conversar, tomar remédio e rezar) do que não-facilitador (esconder-se, brigar, sentir culpa, fazer chantagem). O instrumento mostrou-se adequado à compreensão e ao atendimento psicológico à criança hospitalizada(AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Neoplasias/psicologia , Hospitalização , Adaptação Psicológica , Criança
16.
Estud. psicol. (Campinas) ; 21(3): 193-202, set.-dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508763

RESUMO

A criança com câncer precisa se adaptar à hospitalização, utilizando estratégias de enfrentamento adequadas a fim de minimizar os efeitos negativos. Visando à elaboração de um instrumento de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização, 28 crianças, de 6 a 12 anos, inscritas no serviço de oncologia de um hospital público de Vitória, ES, foram submetidas à aplicação do instrumento: Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização, com 41 pranchas ilustradas, divididas nos conjuntos: A: Enfrentamento da hospitalização, e B: Brincar no hospital. Os resultados referentes à adequação do instrumento mostraram um percentual de 88,4% e 94,6% de adequação das pranchas do Conjunto A e do Conjunto B, respectivamente. Os resultados das respostas ao instrumento indicaram um padrão de respostas de enfrentamento mais facilitador (brincar, conversar, tomar remédio e rezar) do que não-facilitador (esconder-se, brigar, sentir culpa, fazer chantagem). O instrumento mostrou-se adequado à compreensão e ao atendimento psicológico à criança hospitalizada.


In order to diminish the negative effects of hospitalization, the child who has cancer needs to adapt herself/himself by using adequate coping strategies. Focused on the design of an assessment tool for the hospitalization coping strategies, 28 children (6 to 12) registered on the Oncology Service from a public hospital in Vitória, Espírito Santo, were submitted to the following instruments: coping Hospitalization Assessment Instrument, with 41 pictures, divided by sets: Set A: Facing hospitalization and Set B: Playing in the hospital. The instrument adequacy results have shown a percentage of 88.4% e 94.6% of adequacy in the pictures from Set A and Set B, respectively. The instrument responses results have revealed a larger tendency to the optimistic pattern of coping answers (play, talk, take medicine and pray), than to the non-optimistic (hide, fight, blame yourself, blackmail). The instrument was adequate to the psychological comprehension and attendance for the hospitalized children.


Assuntos
Humanos , Criança , Adaptação Psicológica , Criança Hospitalizada , Hospitalização , Neoplasias
17.
Psicol. estud ; 9(1): 19-28, jan.-abr. 2004.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-26619

RESUMO

Estudos indicam que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento. Procurando-se avaliar a importância dada ao brincar pela criança e caracterizar atividades lúdicas possíveis no hospital, 28 crianças hospitalizadas com câncer (6-12 anos), em Vitória / ES, foram entrevistadas e responderam a um instrumento especialmente elaborado (AEH - avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização - conjunto b: brincar no hospital), contendo 20 desenhos de brinquedos e brincadeiras, classificados em jogos de exercícios, simbólicos, de acoplagem, de regras e atividades diversas. 78,6 porcento das crianças relataram que gostariam de brincar no hospital, o que é justificado principalmente pela sua função lúdica, na companhia de outras crianças internadas. Não houve diferenças significativas nas escolhas entre as categorias de brincadeiras. O instrumento mostrou que o brincar pode ser um recurso adequado para a adaptação da criança hospitalizada, permitindo personalizar a intervenção (AU)


Assuntos
Criança , Humanos , Criança Hospitalizada , Ludoterapia , Neoplasias
18.
Psicol. estud ; 9(1): 19-28, jan.-abr. 2004.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-361528

RESUMO

Estudos indicam que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento. Procurando-se avaliar a importância dada ao brincar pela criança e caracterizar atividades lúdicas possíveis no hospital, 28 crianças hospitalizadas com câncer (6-12 anos), em Vitória/ES, foram entrevistadas e responderam a um instrumento especialmente elaborado (AEH - Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização - Conjunto B: Brincar no hospital), contendo 20 desenhos de brinquedos e brincadeiras, classificados em jogos de Exercícios, Simbólicos, de Acoplagem, de Regras e Atividades Diversas. 78,6 por cento das crianças relataram que gostariam de brincar no hospital, o que é justificado principalmente pela sua função lúdica, na companhia de outras crianças internadas. Não houve diferenças significativas nas escolhas entre as categorias de brincadeiras. O instrumento mostrou que o brincar pode ser um recurso adequado para a adaptação da criança hospitalizada, permitindo personalizar a intervenção.


Assuntos
Humanos , Criança , Criança , Hospitalização , Neoplasias , Jogos e Brinquedos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...